Criado em um ambiente naturalmente musical e por influência do pai – o violonista César Faria, integrante do conjunto Época de Ouro –, Paulinho da Viola fez de sua música um elo entre samba, carnaval e choro. Herdeiro de Cartola, Candeia e Nelson Cavaquinho, ele mostra que ainda busca a renovação – sem deixar de lado seus princípios e valores estéticos.
No documentário, o sambista relaciona mestres e influências, além de revelar sua rotina discreta e muito peculiar. Ele se deixa filmar imerso em hábitos e costumes pouco conhecidos do público, como restaurar carros antigos, fazer pequenos trabalhos em marcenaria e jogar sinuca. Diante da câmera, também compartilha sua angústia com a passagem do tempo – tema comum em suas canções.

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